Participe deste site deixando o seu comentário

Participe você também deste site clicando abaixo de cada ministração no campo "comentários" ou mande-nos um email - pr.cassio@hotmail.com. Grande abraço.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

CULTO INFANTIL - DIA 10 DE OUTUBRO DE 2010 - PALAVRA "CRIANDO FILHOS ..."
















Criando filhos para a glória de Deus 

Sua família é o maior patrimônio que você possui. Bens, diplomas e sucesso profissional perdem o significado para você sem a felicidade de sua família. Não podemos construir nossa felicidade sobre os escombros da nossa família.

Em nome do sucesso, muitos pais negligenciam a maior de todas as conquistaster uma família feliz. É consensual o fato de desejarmos que nossos filhos cresçam para a glória de Deus. Todo pai e toda mãe deseja ardentemente que seus filhos alcem vôos mais altos do que eles.
É exatamente nessa perspectiva que vale a pena repensar o modelo sobre o qual estamos fundamentando a criação de nossos filhos. A Psicologia, a Pedagogia e tantas outras ciências possuem propostas inovadoras quanto a criação de filhos. Entretanto, nenhuma delas objetivam criar essas crianças com princípios espirituais.

Conta-se a história de um homem que tinha cinco teorias diferentes para a criação de filhos. Contudo, ele não tinha nenhum filho. Ao passar do tempo, esse homem teve cinco filhos e depois descobriu que não tinha nenhuma teoria.

A ciência e qualquer outra teoria não tem filhos mas a palavra de Deus tem nuitos filhos, por isso para criar filhos precisamos seguir o conselho da palavra de Deus.

Se desejamos criar filhos para a glória de Deus, seguem abaixo alguns princípios bíblicos que devem nortear a criação dos mesmos.

1 – Ensinando-o no caminho do SENHOR
“Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele”. (Prov. 22:6)

A ordenança dada pelo autor não é para ensinar o caminho, mas sim ensinar no caminho. Essa diferenciação é muito importante, pois quem ensina o caminho apenas aponta para o destino a ser percorrido, não se comprometendo a caminhar junto. Contudo, aquele que ensina no caminho também está percorrendo junto o trajeto, ou seja, além de mostrar qual caminho, o educador está comprometido em caminhar junto ao educando.

 Ensinar é muito mais do que levar a criança para a Igreja. O grande pregador norte-americano Billy Graham disse: “Ir à Igreja não fará de você um cristão, assim como dormir na garagem não vai fazer de você um carro”.

· Ensinar é muito mais do que falar sobre Deus. Como você vai falar acerca de quem você não conhece. Como mostrará para o seu filho que Deus é bom se você jamais experimentou a bondade de Deus em sua vida.

2 – Sendo um modelo

Aqui reside um outro perigo. O perigo de conhecer, ensinar, mas não viver nada daquilo que se ensina.

Um pastor que já esta alguns anos trabalhando, especificamente, com jovens e adolescentes. Um dia conversando com uma jovem, foi surpreendido com  a resposta que obteve ao fazer-lhe uma pergunta. Ao ser indagada sobre sua expectativa acerca do casamento, ela respondeu: “Casar para quê? Para ser infeliz igual a meus pais?”. Aquela jovem via o casamento como uma frustração porque o relacionamento dos seus pais cristãos era um péssimo exemplo de convivência familiar.

Ensinar é mais do que transmitir conhecimento. É preciso estabelecer um ensino baseado não apenas no discurso, mas num modelo de vida. Ensinamos mais com a vida do que com as palavras. Alguém já disse que as palavras ensinam, mas o exemplo arrasta.

O maior e o mais poderoso método de ensino é o exemplo. 


Jesus ensinava através do exemplo (Jo 13:15). Jesus nunca pediu aos seus discípulos que fizessem algo que Ele mesmo não tivesse feito. Jesus nunca pediu aos seus discípulos que vivessem algo que ele mesmo não tivesse vivido. O apóstolo Paulo também compreendeu essa verdade ao afirmar: “sede meus imitadores como eu sou de Cristo” (1 Co 11:1).

É preciso resgatar a integralidade da mensagem, onde o discurso e a vida se funde. Jesus nos mostra que o exemplo é a única base do verdadeiro discipulado. 
É vendo você orar que seu filho aprenderá a orar.
É vendo você lendo as Escrituras que seu filho aprenderá a importância da Palavra de Deus.
É percebendo a sua comunhão e intimidade com Deus que seu filho aprenderá a amar, temer e reverenciar o SENHOR. 


Você é um espelho para o seu filho e sua imagem será refletida nele.

3 – Disciplinando-o no temor do SENHOR 

A disciplina é uma orientação bíblica. A Bíblia afirma que o próprio Deus
“corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hb 12:6). O autor de Hebreus continua: “É para a disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se tem tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos” (Hb 12:7-8). Deus é o maior exemplo de pai e, por conseguinte, o maior paradigma de educador. Na pedagogia de Deus um dos princípios para a educação é a disciplina.

Uma das maiores dificuldades que os pais enfrentam é disciplinar seus filhos. Dizer não tornou-se uma dura tarefa para muitos pais. Ninguém gosta de receber um “NÃO” como resposta. 


Essa é exatamente a típica resposta que nos contraria. Isso porque se trata de uma negativa quanto à realização de nossos anseios e aspirações. Assim, sempre que pedimos algo, esperamos receber um “SIM”, para que tenhamos nossas vontades saciadas. Entretanto, nem sempre temos aquilo que queremos. Nem sempre recebemos aquilo que pedimos. Nem sempre conquistamos aquilo que tanto sonhamos. É mister aprendermos a receber “NÃO”. E, no que tange à criação de filhos, é importante que o pai saiNova postagemba dizer “NÃO” ao seu filho.

O livro de Provérbios traz inúmeras afirmações que corroboram para o bem que a disciplina promove na criação de filhos. Senão, vejamos:


“Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma”(Pv 29:17).

“O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina” (Pv 13:24).

“Castiga o teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo” (Pv. 19:18).

“A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela” (Pv 22:15).

“Não retires da criança a disciplina” (Pv 23:13a).

“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe” (Pv 29:15).

Os filhos precisam de limites e os pais desempenham o papel de impô-los. A Bíblia está repleta de exemplos de famílias que foram destruídas porque os pais não disciplinaram seus filhos.

Casa de Eli : Deus destruiu a casa de Eli porque este sacerdote não disciplinou os seus filhos (1 Sm 3:13).
Casa de Davi: O grande rei Davi, um homem segundo o coração de Deus, se deparou com a morte de seus filhos porque não os repreendeu (2 Sm 13 e 2 Sm 18).

É importante estabelecer uma distinção entre disciplina e castigo.

Castigo provém do latim castus, que significa puro, casto, e está correlacionado com a castidade. Assim, o castigo era uma punição rigorosa que se impunha sobre aquele que desejava viver uma vida pura. Portanto, o castigo não tem uma função meramente punitiva, mas serve a um propósito maior que é aperfeiçoar aquele a quem se submete o castigo.

Já a disciplina está intimamente ligada a um estilo de vida pautada em princípios de ordem, obediência e reverência. Esses dois elementos devem estar presentes na criação de nossos filhos. A disciplina é um ato de amor e o pai que negligencia este instituto ao seu filho lhe causará grandes danos no futuro.  


“Se o nosso cristianismo não é capaz de mudar o nosso relacionamento com nossa família, ele está falido” .

4 - Seja um intercessor do seu filho

Sempre haverá esperança para família onde houver uma mãe que ora. Sempre haverá esperança para a família onde houver um pai comprometido em interceder por seus filhos.

Antes de falar de Deus para nossos filhos, precisamos falar de nossos filhos para Deus.

Jó era um pai exemplar nessa matéria. Diz a Bíblia que “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim fazia Jó continuamente” (Jó 1:5, grifos meu).

Algumas considerações devem ser feitas. Primeiramente, o texto registra que

Em primeiro lugar - Jó “chamava seus filhos e os santificava”. Perceba a diferença que faz a liderança espiritual do pai dentro de casa. Isso é um pai de verdade, no sentido estrito da palavra. Jó estava preocupado não apenas com educação de seus filhos; não apenas com a provisão de seus filhos; mas, sobretudo, profundamente preocupado com a vida espiritual de seus filhos. 


Antes de preocupar-se com a escola do seu filho, que faculdade ele vai fazer, em que área ele vai trabalhar, preocupe-se em ter um filho santo.
Faça como Jó: CHAME O SEU FILHO e o SANTIFIQUE. Coloque suas mãos sobre a cabeça dele e consagre-o ao SENHOR.

Em segundo lugar, diz o texto que Jó “levantava-se de madrugada” com o propósitdo e colocar os seus filhos diante do altar. Eis aqui a figura de um pai intercessor.

Qual foi a última vez que você orou por seus filhos? Jó, além de ter um momento de oração com os filhos, tinha também um momento secreto onde ele, sozinho, apresentava seus filhos a Deus.

O texto ainda registra que “oferecia holocaustos segundo o número de todos eles”, ou seja, não havia um filho sequer que Jó deixasse de orar.  Diz o texto que ele apresentava seus filhos individualmente a Deus.

Em terceiro lugar, podemos destacar a regularidade com que Jó fazia isso. A palavra empregada pelo autor é “continuamente”, dando a idéia de uma prática freqüente e ininterrupta. Jó sempre apresentava seus filhos diante do altar do Senhor


Não desista nunca de orar para o seu filho. Se ele está no mundo ore por ele; se ele já é um servo do SENHOR, continue orando por ele. Ore sempre. Os seus filhos devem ser o primeiro item da sua lista de oração.

Conclusão 
Deus lhe deu uma grande tarefa – a incumbência de criar seus filhos para a glória dEle. Portanto, para ter sucesso, você precisa lançar mão de todos os meios e recursos disponíveis. 


Dedicar o melhor do seu tempo. 
Gastar horas em oração
Aconselhamento e convivência com os seus filhos
Investir seus melhores momentos na formação do caráter dos seus descendentes


Deus é o paradigma (exemplo) de pai para todos nós. E Ele nos deixou um manual para a criação de filho – a Bíblia Sagrada. 


Portanto, todos os princípios necessários para uma boa educação estão registrados na Escritura. Torne-se um conhecedor da Palavra para que, através dela, você obtenha sabedoria necessária para transmitir a fé aos seus filhos.

O salmista registra: “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhes observassem os mandamentos” (Sl 78:3-7).

O pai tem a responsabilidade de transmitir ao seu filho a herança da fé.

Ninguém pode te substituir como pai, como esposo e como líder espiritual da sua casa. Se você fracassar como pai, toda a sua família estará comprometida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aqui você tem a oportunidade de participar dando sua opinião e fazendo seu comentario.Portanto sejam bem vindos e faça isso com muita seriedade, pois seus comentarios serão visto por muitos tbem.
Este é um trabalho sério que tem o intuito de ajudar pessoas que estejam em busca do Deus Vivo e de viverem grandes experiencias com Ele. Abração